SELIC E CDI - por que são importantes para os nossos investimentos?
Estamos em tempos em que é cada vez mais comum ver e ouvir esses termos. Mas o que é um título que "acompanha a taxa Selic", ou uma aplicação que "rende 100% do CDI"?
O que é Selic?
Quando o assunto é investimentos, esse termo normalmente se refere à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. O Banco Central do Brasil (BACEN), por meio do Comitê de Políticas Monetárias (COPOM), define a taxa de juros a ser aplicada na negociação dos títulos públicos do Tesouro Nacional. Esse ajuste é usado para "esquentar" ou "esfriar" a economia, e controlar a inflação.
A taxa recebe esse nome por causa do SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), uma infraestrutura administrada pelo Banco Central para a negociação e a guarda dos títulos públicos do Tesouro Nacional. É muito utilizada como referência para alguns investimentos, como a poupança, por exemplo.
O que é CDI?
Quase todo mundo que tem ou já procurou uma conta digital já ouviu falar de CDI. É mostrada abaixo uma parte da tela inicial de uma conta digital.
A taxa DI, ou taxa CDI, como é mais conhecida, é a taxa de juros de curtíssimo prazo praticada nos empréstimos entre bancos e instituições financeiras. Esses empréstimos são feitos por meio de títulos chamados CDI (Certificados de Depósito Interfinanceiro).
A taxa CDI é o indexador mais utilizado para comparação da rentabilidade de investimentos em renda fixa (95% do CDI, 100% do CDI, 120% do CDI).
Na prática, a taxa CDI é muito próxima da taxa Selic. Historicamente, a diferença entre as duas taxas tem sido de 0,1% ao ano desde outubro de 2018.
No que essas taxas influenciam nossa vida financeira?
As taxas Selic e DI (ou CDI) indicam o quanto se paga de juros para quem empresta dinheiro para o governo (títulos públicos) e para os bancos, respectivamente. Quanto maiores essas taxas, maior a rentabilidade ao investir nessas aplicações.
Por outro lado, quando essas taxas estão baixas, significa que os juros pagos são baixos ao investir nesses títulos. Normalmente, as taxas de juros dos empréstimos também é baixa, o que estimula o consumo e a busca por financiamentos, que ficam mais baratos.
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